Autor(es): Jakob Walter - Tradução e Adaptação: Giselle Zambiazzi
ISBN v. impressa: 978652631034-2
ISBN v. digital: 978652631034-2
Encadernação: Capa mole
Número de páginas: 108
Publicado em: 29/01/2024
Idioma: Português Brasileiro
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A vida de um soldado comum nas trincheiras de Napoleão
Um jovem pedreiro de 18 anos vive tranquilamente no interior de um pequeno reino da Alemanha quando tem sua vida atravessada por uma convocação. Jakob Walter é chamado para as fileiras da Grande Armée, o poderoso exército comandado por ninguém menos do que Napoleão Bonaparte, e testemunha todos os horrores da guerra. Esta é uma história real.
Somente dois soldados comuns deixaram registros sobre como era a vida no Exército Imperial Francês. Um Soldado de Napoleão: a brutal realidade das Guerras Napoleônicas é um desses registros.
Inédito no Brasil, o livro contém a crônica escrita por Walter para um de seus filhos em que narra em detalhes a brutalidade das marchas, escaramuças e batalhas enfrentadas em nome da Grande Armée, em especial a desastrosa invasão francesa à Rússia em 1812.
Um exército em frangalhos atravessa o inverno russo de -40° C sem água, comida e roupas adequadas. Abandonados no meio do caminho pelo comandante, os soldados são entregues à própria sorte e se transformam em saqueadores cruéis capazes de matar por um punhado de farinha ou um pedaço de carne em decomposição.
Cidades em chamas, cadáveres por todos os lados, doenças, sede, fome e o medo da morte acompanham Jakob Walter durante os 3 mil km que separam Moscou da pequena vila de Ellwangen, na Alemanha, a maior parte percorridos a pé.
Dos mais de 650 mil enviados para a Campanha na Rússia em 1812, somente 25 mil voltaram para casa. Jakob Walter foi um dos que quase perderam a vida caminhando sobre 40 centímetros de neve com os pés enrolados em trapos e bebendo sangue de cavalo, mas que conseguiu sobreviver.
Mais do que um documento histórico, Um Soldado de Napoleão: a brutal realidade das Guerras Napoleônicas é também um testemunho que revela até que ponto o homem é capaz de chegar, seja em busca de poder, seja pela própria sobrevivência.
Com textos de contextualização histórica e a íntegra do depoimento de Jakob Walter, é uma narrativa chocante e ao mesmo tempo comovente, oferecendo um vislumbre da complexidade humana. No caso de Walter, o final é feliz.
Boa leitura!
JAKOB WALTER
Nasceu em 1788 em Rosenberg, no estado alemão de Württemberg que se tornou um reino subordinado ao Império Francês. Estava com 18 anos e trabalhava como pedreiro quando foi recrutado para as tropas de Napoleão. Atuou nas campanhas de 1806, 1809 e na invasão à Rússia em 1812. Foi um dos 25 mil sobreviventes do desastre que resultou na derrota da França. De volta à Alemanha, casou em 1817 e teve 10 filhos. Nos últimos anos de vida, escreveu suas memórias como um registro pessoal enviado a um dos filhos que vivia nos EUA. Suas crônicas são um dos únicos depoimentos de soldados comuns sobre as Guerras Napoleônicas. Walter morreu em 1864 aos 75 anos em Württemberg.
I CAMPANHA DE 1806, p. 11
Da Alemanha para a Polônia, p. 12
Perdido na Polônia, p. 14
II CERCO DE KOLBERG, p. 19
A primeira carnificina, p. 20
Deslocamento para a Silésia, p. 23
Sistema medieval de produção, p. 26
De volta para casa, p. 27
III CAMPANHA DE 1809, p. 29
Insurgentes no Tirol, p. 30
Uma breve paz, p. 34
Para casa mais uma vez, p. 35
IV CAMPANHA DE 1812, p. 37
Ao encontro da Guerra Patriótica, p. 38
Entrada na Polônia, p. 42
Terra arrasada, fome e morte, p. 45
Saqueios em Vitebsk, p. 49
V A BATALHA DE SMOLENSK, p. 51
Vitória em batalha, derrota para a fome e o frio, p. 51
Suplícios a caminho de Moscou, p. 54
VI A BATALHA DE BORODINO, p. 57
Morte por todos os lados, p. 57
Entrada na capital russa, p. 58
Retirada desastrosa de Moscou, p. 60
VII A BATALHA DE MALOYAROSLAVETS, p. 61
De Vale Sagrado a Vale da Morte, p. 62
De soldados a mendigos saqueadores, p. 65
Uma nova guerra: a sobrevivência, p. 67
VIII A BATALHA DE KRASNOI, p. 69
Um grande exército de zumbis, p. 69
Fuga desesperada, p. 73
IX A BATALHA DE BEREZINA, p. 79
Armadilha mortal, p. 80
Ápice da miséria e abandono do imperador, p. 85
No lugar da glória, a fome, o frio e o terror, p. 89
Cada um por si, p. 92
De herói napoleônico a vagabundo de Moscou, p. 95
Em território alemão: esperança de chegar em casa, p. 99
A emoção do reencontro e as consequências da guerra, p. 101
O escárnio como recompensa, p. 104
EPÍLOGO, p. 105