Autor(es): Carla Maria Santos Carneiro, Lila Spadoni e Pedro Humberto Faria Campos
ISBN v. impressa: 978989712778-6
ISBN v. digital: 978655605503-9
Encadernação: Capa mole
Número de páginas: 162
Publicado em: 23/04/2021
Idioma: Português Brasileiro
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Esta belíssima obra descreve com clareza a história do trabalho assalariado no Brasil, desde o descobrimento até o derretimento dos direitos trabalhistas advindo da reforma trabalhista ocorrida no ano de 2017.
Visando perceber os aspectos psicossociais que motivaram os deputados federais que participaram da votação dessa reforma, os autores realizaram uma pesquisa com base na Teoria das Representações Sociais de autoria de Serge Moscovici.
A pesquisa é apresentada de forma leve, com figuras que esclarecem a organização dos discursos que permearam as decisões da controversa reforma trabalhista de 2017, demonstrando que os interesses dos empregadores, levados às últimas consequências, causaram o derretimento de um lastro histórico de construção de direitos que garantiam alguma segurança aos trabalhadores brasileiros.
O livro aborda ainda algumas consequências deste fenômeno, especialmente para a saúde mental dos trabalhadores, baseando-se na obra de Cristophe Dejours sobre a psicodinâmica do trabalho.
O resultado dessa profunda pesquisa você precisa conhecer. Ela te dará subsídios para estudos, pesquisas, compreensão e principalmente reflexão sobre o momento histórico que vivemos. A conclusão? Você fará.
CARLA MARIA SANTOS CARNEIRO
Advogada Trabalhista. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás. Especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, pela Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas. Especialista em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Extensão Universitária em Teologia Pastoral pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Doutora em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Diretora do Instituto Goiano de Direito do Trabalho (IGT), 2020/2023. Presidente das Comissões de Legislação e Justiça e Saúde Mental no Trabalho junto ao Fórum de Saúde e Segurança do Trabalho do Estado de Goiás.
LILA SPADONI
Doutora em Psicologia pela Université Paris Descartes, Sorbonne, França, revalidado pela UNB. Graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás e mestrado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Especialista em Saúde Coletiva pela Unaerp. Professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Foi aluna de Michel-Louis Rouquette, pesquisador francês que contribuiu para o desenvolvimento e expansão da teoria das representações sociais. Pesquisadora na área de representações sociais com ênfase no nível ideológico, normas e valores aplicados à psicologia jurídica, política e educação.
PEDRO HUMBERTO FARIA CAMPOS
Psicólogo, com Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Goiás e Doutorado em Psicologia Social pela Universidade de Provence, na França. Atuou em programas de intervenção com meninos de rua e no campo da saúde mental. Atuou como docente e pesquisador na pós-graduação Stricto Sensu em Psicologia na PUC-Goiás desde 1999; atualmente no Programa de Psicologia da UNIVERSO/RJ. Suas pesquisas e projetos têm como principais temas as representações sociais em situações de exclusão social, a violência nas escolas, práticas inclusivas e de saúde. Foi Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Psicologia.
INTRODUÇÃO, p. 13
CAPÍTULO 1, p. 19
1.1 HISTÓRIA DO TRABALHO ASSALARIADO NO BRASIL, p. 19
1.1.1 Os Escravos Brasileiros, p. 20
1.1.2 O Trabalhador Imigrante, p. 21
1.1.3 A Fase Embrionária dos Direitos Trabalhistas, p. 23
1.1.4 Os Direitos Trabalhistas como Direitos Constitucionais, p. 24
1.1.5 A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT de 1943), p. 25
1.1.6 O Retrocesso no Século XXI dos Direitos Trabalhistas Conquistados no Século XX, p. 28
1.1.7 O Atual Sistema Escravocrata Brasileiro, p. 32
1.2 TRABALHO NEOLIBERAL GLOBALIZADO, p. 34
1.2.1 As Transformações nas Relações de Trabalho Advindas da Globalização, p. 35
1.2.2 O Papel do Estado Neoliberal, p. 37
1.2.3 Resultados da Política Neoliberal Globalizada, p. 41
1.2.4 A Banalidade e a Banalização do Mal no Sistema Neoliberal, p. 43
1.2.5 As Consequências das Gestões Neoliberais Globalizantes para a Saúde Mental do Trabalhador, p. 48
1.3 REFORMA TRABALHISTA BRASILEIRA, p. 50
1.3.1 A Injustiça, a Desigualdade e o Sofrimento do Trabalhador, p. 57
CAPÍTULO 2, p. 67
2.1 TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, p. 67
2.1.1 O Início e os Precursores da Teoria das Representações Sociais, p. 67
2.1.2 Durkheim e as Representações Coletivas, p. 70
2.1.3 Levy-Bruhl e Piaget, p. 71
2.1.4 "Representações Sociais": um Fenômeno Complexo, p. 75
2.1.5 Pertencimento Grupal, p. 78
2.1.6 Origem das Representações Sociais: Objetivação e Ancoragem, p. 80
2.1.7 Abordagem Societal das Representações Sociais, p. 84
2.2 DOISE, p. 85
2.2.1 Doise e o Presente Objeto de Estudo, p. 89
2.2.1.1 Nível intrapsíquico, p. 92
2.2.1.2 Nível interindividual, p. 94
2.2.1.3 Nível intergrupal, p. 96
2.2.1.4 Nível societal, p. 98
2.2.1.5 Os quatro níveis de análise, p. 101
2.3 LEIS E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, p. 102
2.3.1 Tematas, p. 104
CAPÍTULO 3, p. 107
3.1 DESCRIÇÃO DO MÉTODO, p. 107
3.2 CORPUS, p. 108
3.3 AMOSTRAS E PROCEDIMENTOS, p. 109
3.4 ANÁLISE DE DADOS, p. 110
3.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES, p. 111
3.5.1 Os Discursos da Reforma Trabalhista, p. 111
3.5.1.1 Os discursos dos deputados federais, p. 112
3.5.1.2 O discurso político que justificou a reforma trabalhista, p. 118
3.5.1.3 A voz da resistência, p. 124
3.5.1.4 Um mundo de formalidades, p. 128
3.5.2 A Organização dos Discursos da Reforma Trabalhista, p. 132
CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 135
REFERÊNCIAS, p. 143