Autor/Autores: Alexandre Sergio da Rocha
ISBN v. impressa: 978989712528-7
ISBN v. digital: 978853628386-9
Encuadernación: Tapa blanda
Número de páginas: 176
Publicado el: 10/10/2018
Idioma: Português Brasileiro
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A corrupção tem sido um mal endêmico por todo o mundo. Nos últimos anos, o Brasil apareceu, diante do planeta, não apenas como um país onde essa moléstia se espalha por inúmeras áreas do mundo político e empresarial, mas, também, como um exemplo ímpar de elevado volume de dinheiro mobilizado por ela.
Esta obra, ao mesmo tempo que mostra que a corrupção remonta à Grécia clássica, analisa o fenômeno em termos conceituais, sem se prender à crítica de sua ocorrência na vida brasileira.
Ela mostra que existem pelo menos dois tipos de corrupção: a que se caracteriza pela transação entre corruptor e corrupto, em que o corrupto oferece vantagens indevidas ao corruptor em troca de receber, ele próprio, vantagens também indevidas, e a mais geral, que representa um desfazimento da tessitura jurídico-política ou social, por meio da erosão dos limites e princípios que deveriam governar as ações em cada setor das atividades humanas.
O autor também se estende na apresentação da ética da administração pública e comenta a diferença entre o nível de exigência de integridade requerido habitualmente no Brasil e o rigor exercitado em outras sociedades contemporâneas.
O tratamento dado ao tema é inovador e tem a declarada intenção de favorecer o exame do fenômeno da corrupção dentro do grau abrangente de complexidade que ele exibe, possibilitando a proposta de estratégias eficazes de combate a essa mazela.
ALEXANDRE SERGIO DA ROCHA
Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, universidade da qual é docente aposentado. Tem mais de 50 anos dedicados ao magistério superior no Brasil e no exterior. Residindo, hoje, nos Estados Unidos, ensinou, depois de aposentado, em faculdades da cidade de Salvador, BA, inclusive no programa de pós-graduação da Universidade Federal da Bahia – UFBA. É também Especialista em Estudos Estratégicos, tendo sido Assessor do Inter-Amercian Defense College, em Washington, D. C., como representante do Brasil.
INTRODUÇÃO, p. 13
1 - CORRUPÇÃO: UMA ANÁLISE DO CONCEITO, p. 19
1.1 A FORMA CLÁSSICA DA CORRUPÇÃO, p. 26
1.2 AS FORMAS NÃO CLÁSSICAS DA CORRUPÇÃO, p. 34
1.3 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO, p. 38
2 - FATOS E VALORES NA VISÃO EMPÍRICO-PRAGMÁTICA, p. 41
2.1 A TEORIA DOS VALORES, p. 44
2.2 A CONSERVAÇÃO DOS VALORES, p. 50
2.3 A (RE)CONSTRUÇÃO SOCIAL DA MORALIDADE, p. 56
2.4 OS PARADOXOS DE POPPER, p. 64
2.5 AS UTOPIAS E A FALÁCIA DA IDEALIZAÇÃO, p. 67
2.6 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO, p. 70
3 - OS PAPÉIS SOCIAIS DOS AGENTES DO ESTADO, p. 73
3.1 O PAPEL SOCIAL DO SERVIDOR PÚBLICO, p. 77
3.2 O PAPEL SOCIAL DA AUTORIDADE PÚBLICA, p. 82
3.3 O PAPEL SOCIAL DO AGENTE POLÍTICO ELEITO, p. 85
3.4 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO, p. 91
4 - REVISITANDO O CONCEITO DE CORRUPÇÃO, p. 95
4.1 OS DOIS CONCEITOS DE CORRUPÇÃO, p. 97
4.2 A USURPAÇÃO DA AUTORIDADE E A TRANSIGÊNCIA ÉTICA, p. 105
4.3 A IMPORTÂNCIA DE TER VERGONHA, p. 108
4.4 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO, p. 111
5 - A ÉTICA DOS AGENTES DO ESTADO, p. 113
5.1 A ÉTICA DO SERVIDOR PÚBLICO, p. 116
5.2 A ÉTICA DA AUTORIDADE PÚBLICA E DOS AGENTES POLÍTICOS ELEITOS, p. 119
5.3 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO, p. 126
6 - O COMBATE À CORRUPÇÃO: PRESSUPOSTOS E DIFICULDADES, p. 129
6.1 O PRESSUPOSTO DE JUSTIÇA NOS PROCEDIMENTOS INVESTIGATIVOS, p. 130
6.2 A DIFICULDADE DAS MEDIDAS REPRESSIVAS, p. 138
6.3 A PREVENÇÃO: EVITAR-SE O CONFLITO DE INTERESSES, p. 145
6.4 CONCLUSÃO DO CAPÍTULO, p. 151
7 - CONCLUSÃO, p. 155
REFERÊNCIAS, p. 163