Autor/Autores: José Osterno Campos de Araújo
ISBN v. impressa: 978989712894-3
ISBN v. digital: 978652630092-3
Encuadernación: Tapa blanda
Número de páginas: 84
Publicado el: 15/08/2022
Idioma: Português Brasileiro
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Poesia é “filha do acaso”; “arte de falar em forma superior”; “convite à viagem”; “regresso à terra natal”, diz Octavio Paz em “O Arco e a Lira”, para, então, sentenciar: “Poesia é coito”.
E do poema – pergunto – o que dizer?
Respondo – o poema é como o sexo: o começo e o meio são importantes, mas o fim é fundamental.
O poema é mais que verso, não é encomenda que se faz.
Fosse assim e chegaríamos às bodegas de minha infância, e pediríamos: “Seu Lira, quero um poema alegre sobre a vida, e outro triste sobre a morte. Ah, ia me esquecendo, quero também, não posso ficar sem, um poema em homenagem a meu chefe”.
Esse meu Oirareniti e Outros Cometimentos é, para mim, espera e itinerário.
Espera, porque, hoje, se faz à poesia pedido de um poema, para daqui a dias, meses ou anos, receber-se a resposta: sim ou não.
Itinerário, porque representa caminhada de mais de 40 anos de mendicância poética, pedindo e esperando, esperando e pedindo.
Goethe, em “Escritos sobre Literatura”, afirmou: “A substância poética é a substância da própria vida”, donde ouso concluir: nestes cometimentos há ficção e vida.
Sigo, pois, concertando palavras.
Não há mais como retroceder.
O Autor
JOSÉ OSTERNO CAMPOS DE ARAÚJO
Cearense, de Fortaleza, é graduado em Administração de Empresas, pela Universidade Estadual do Ceará, e em Direito, pela Universidade Federal do Ceará, com mestrado em Ciências Criminais, pela Universidade Federal de Goiás. É professor Universitário no Centro de Ensino Universitário – UniCEUB, em Brasília-DF, havendo publicado diversas obras, dentre elas: Verdade Processual Penal: Limitações à Prova, Juruá Editora, 2005; e Direito Penal na Literatura de Shakespeare, Machado e Outros Virtuoses, 2ª Edição, revista, ampliada e atualizada, Juruá Editora, 2021. Atualmente, exerce o cargo de Procurador Regional da República, em Brasília-DF.
TCHÉKHOV, p. 19
PEDIDO, p. 20
FELICIDADE, p. 21
DECLARAÇÃO, p. 22
POETA MORTO, p. 23
MEU FILHO ESCREVE POEMAS NO ÚTERO DA MÃE, p. 24
TRILOGIA: MINHA MULHER, p. 25
POEMA PARA LISAVIETA, p. 28
O AVÔ, p. 29
TIO CHICO, p. 30
TIO MANOEL, p. 31
TAMBORIL, p. 32
MEU NETO E O MAR, p. 33
PATERNIDADE, p. 34
DAI-ME POESIA, p. 35
MEA CULPA, p. 36
DESEJO, p. 37
LAMPIÃO APAIXONADO, p. 38
POETA MORTO II, p. 39
MEIA NOITE, p. 40
IDENTIDADE, p. 42
DIGO PEDRA, p. 43
AMADA, p. 45
POEMA ÓBVIO, p. 46
DRUMMONDIANDO, p. 47
URGÊNCIA, p. 48
OS IRMÃOS, p. 49
O FAZEDOR, p. 50
À TERAPEUTA, p. 51
DESTINO, p. 52
FELICIDADE II, p. 53
DIVINA ARTE, p. 54
A MÃO SOBRE A MÃO, p. 56
OIRARENITI OU MENINO, DEIXA DE ARTE, p. 57
POEMA COM PERGUNTAS A ANTÔNIO GIRÃO BARROSO, p. 58
FOTOGRAFIA, p. 60
O HOMEM ANGUSTIADO, p. 62
EU, p. 63
VEREDITO, p. 65
MANDAMENTO, p. 66
POEMA DO AVIÃO (OU DO EXAGERO), p. 67
PALAVRAS DE UM MARGINAL, p. 68
AMBIÇÃO, p. 69
O ATEU, p. 70
SHE, p. 71
HE, p. 72
NEM SÓ DE AMORES VIVE A POESIA, p. 73
SANTÉ, p. 74
LIÇÃO DE CASA, p. 75
PORVIR, p. 76