Direito Ambiental e a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt

Direito Ambiental e a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt - Prefácio de Eduardo C. B. Bittar

Mario Roberto Attanasio Junior

Versión impresa

por € 23,40 + IVA ¡En España solamente se venden en librerías!

Versión Digital

Disponible para: Android iOS
de 18,72* por
por € 16,85 + IVA Añadir a la cesta


Detalles

Autor/Autores: Mario Roberto Attanasio Junior

ISBN v. impressa: 978989712511-9

ISBN v. digital: 978853628323-4

Encuadernación: Tapa blanda

Número de páginas: 234

Publicado el: 20/09/2018

Idioma: Português Brasileiro

Versión Digital (eBook)

Para leer en la aplicación exclusiva de Juruá Editora - Juruá eBooks - para Smartphones y Tablets con iOS y Android. No compatible con KINDLE, LEV, KOBO y otros lectores electrónicos.

Disponible para las plataformas:

  • Android Android 5 o posterior
  • iOS iOS 8 o posterior

No compatible para lectura en computadoras;
No permite la descarga del libro en formato PDF;
No permite imprimir y copiar contenido.

Compra apenas por el sitio de Juruá Editorial.

Sinopsis

A percepção do agravamento da crise ecológica a partir da segunda metade do século XX promoveu a discussão acerca dos limites ecológicos do crescimento econômico – até então estimulado pelo Estado do bem-estar social – e culminou na sistematização de um direito voltado para a proteção do meio ambiente. Apesar de seu desenvolvimento e dos inegáveis avanços dos últimos tempos, o direito ambiental não tem dado respostas adequadas para resolver ou equacionar satisfatoriamente os problemas e desafios ambientais do século XXI. O tratamento excessivamente coativo, técnico-formal e pouco abrangente da questão ambiental com suas tensões e conflitos, bem como as tímidas interfaces com os outros direitos, isolou o direito ambiental, comprometeu o real dimensionamento do problema e dificultou as possíveis soluções práticas.

No sentido crítico frankfurtiano, o direito ambiental não pode ser estudado de forma isolada, circunscrito a uma teoria especializada, tradicional, sem conexão com a realidade, mas deve refletir de forma ampla e interdisciplinar sobre a relação indissociável entre homem e natureza e as reais causas da crise ambiental atual, provocada pelo domínio da razão instrumental cientificista e mercantilista, que ignora a inter-relação entre questões ambientais e as sociais, econômicas, políticas, psicológicas, éticas, estatísticas, entre outras, sem que isto signifique uma teoria fechada e acabada, mas algo que seja submetido sempre à crítica propositiva orientada para transformações sociais positivas.

Autor/Autores

MARIO ROBERTO ATTANASIO JUNIOR

Doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP. Mestre em Ciências da Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo – USP. Advogado formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Bacharel em Filosofia pela Universidade de São Paulo – USP. Docente de Direito Ambiental do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp.

Sumario

INTRODUÇÃO, p. 19

Capítulo I A HISTÓRIA DA RELAÇÃO ENTRE HOMEM E NATUREZA, p. 23

1.1 A NATUREZA MÁGICA, p. 23

1.2 A CONCEPÇÃO DE NATUREZA NA GRÉCIA ANTIGA, p. 25

1.3 O PERÍODO MEDIEVAL, p. 31

1.4 A MODERNIDADE E A REVOLUÇÃO MECANICISTA DO SÉCULO XVII, p. 33

1.5 A DIALÉTICA HEGELIANA E A NATUREZA, p. 37

1.6 AS TESES DE MALTHUS E DARWIN, p. 38

Capítulo II A TEORIA CRÍTICA DA ESCOLA DE FRANKFURT, p. 45

2.1 O INSTITUTO DE PESQUISA SOCIAL E A ESCOLA DE FRANKFURT, p. 45

2.2 OS TRAÇOS CARACTERÍSTICOS DA TEORIA CRÍTICA E O CONTRAPONTO COM A TEORIA TRADICIONAL, p. 48

2.3 O MÉTODO CRÍTICO: O MATERIALISMO INTERDISCIPLINAR E O DIAGNÓSTICO DO TEMPO PRESENTE, p. 53

2.4 A DIALÉTICA DO ESCLARECIMENTO: O BLOQUEIO ESTRUTURAL DA RAZÃO, O DOMÍNIO TÉCNICO DA NATUREZA E AS NOVAS POSSIBILIDADES, p. 55

2.5 A PERSPECTIVA DIALÉTICA DE MARX E SUA INFLUÊNCIA NA CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE O HOMEM E A NATUREZA NA TEORIA CRÍTICA, p. 60

2.6 A TEORIA CRÍTICA E O CONCEITO DE NATUREZA, p. 64

Capítulo III FUNDAMENTOS PARA UMA ABORDAGEM CRÍTICA DO DIREITO AMBIENTAL, p. 75

3.1 AS ORIGENS DO DIREITO AMBIENTAL NO CONTEXTO DA RACIONALIDADE TÉCNICA DO ESTADO-PROVIDÊNCIA E O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO, p. 75

3.2 CRÍTICA AO CIENTIFICISMO JURÍDICO DO DIREITO AMBIENTAL E NOVAS ABORDAGENS, p. 82

3.3 O VÍNCULO INDISSOCIÁVEL ENTRE HOMEM E NATUREZA, p. 99

3.4 O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E AS DIMENSÕES ECONÔMICA, SOCIAL E AMBIENTAL, p. 109

3.5 DIREITO, DEMOCRACIA, RECONHECIMENTO E MOVIMENTO AMBIENTALISTA, p. 119

Capítulo IV DESAFIOS E PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEOS DO DIREITO AMBIENTAL, p. 135

4.1 A VALORIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E SUA INTEGRAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS, p. 135

4.2 A GESTÃO AMBIENTAL E A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA, p. 144

4.3 O DIREITO À CIDADE SUSTENTÁVEL E AS INTERFACES ENTRE POLÍTICA AMBIENTAL E POLÍTICA URBANA, p. 157

4.4 O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL E OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAIS: USO DO SOLO E ÁGUA, p. 164

4.5 EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO: MEIO AMBIENTE E DIREITOS HUMANOS, p. 171

4.6 DIGNIDADE DO HOMEM E DO ANIMAL, p. 175

4.7 CONSUMISMO E RESÍDUOS, p. 186

4.8 AGRICULTURA, BIOTECNOLOGIA E PROTEÇÃO DAS FLORESTAS, p. 191

4.9 BIODIVERSIDADE E CONHECIMENTOS TRADICIONAIS ASSOCIADOS, p. 201

4.10 ASPECTOS INTERNACIONAIS DO DIREITO AMBIENTAL: COOPERAÇÃO E PRECAUÇÃO, p. 203

CONCLUSÃO, p. 211

REFERÊNCIAS, p. 215

Índice Alfabético

A

  • Agricultura. Agricultura, biotecnologia e proteção das florestas, p. 191
  • Água. O desenvolvimento econômico, social e ambiental e os instrumentos de planejamento e gestão ambientais: uso do solo e água, p. 164
  • Ambiental. A gestão ambiental e a democracia participativa, p. 144
  • Ambiental. As origens do direito ambiental no contexto da racionalidade técnica do estado-providência e o processo de globalização, p. 75
  • Ambiental. Aspectos internacionais do direito ambiental: cooperação e precaução, p. 203
  • Ambiental. Crítica ao cientificismo jurídico do direito ambiental e novas abordagens, p. 82
  • Ambiental. Desafios e perspectivas contemporâneos do direito ambiental, p. 135
  • Ambiental. Direito, democracia, reconhecimento e movimento ambientalista, p. 119
  • Ambiental. Fundamentos para uma abordagem crítica do direito ambiental, p. 75
  • Ambiental. O desenvolvimento econômico, social e ambiental e os instrumentos de planejamento e gestão ambientais: uso do solo e água, p. 164
  • Ambiental. O desenvolvimento sustentável e as dimensões econômica, social e ambiental, p. 109
  • Ambiental. O direito à cidade sustentável e as interfaces entre política ambiental e política urbana, p. 157
  • Ambiente. A valorização do meio ambiente e sua integração aos direitos humanos fundamentais, p. 135
  • Ambiente. Educação e emancipação: meio ambiente e direitos humanos, p. 171
  • Animal. Dignidade do homem e do animal, p. 175
  • Aspectos internacionais. Aspectos internacionais do direito ambiental: cooperação e precaução, p. 203

B

  • Biodiversidade. Biodiversidade e conhecimentos tradicionais associados, p. 201
  • Biotecnologia. Agricultura, biotecnologia e proteção das florestas, p. 191

C

  • Cientificismo jurídico. Crítica ao cientificismo jurídico do direito ambiental e novas abordagens, p. 82
  • Consumismo. Consumismo e resíduos, p. 186
  • Contemporâneo. Desafios e perspectivas contemporâneos do direito ambiental, p. 135
  • Cooperação. Aspectos internacionais do direito ambiental: cooperação e precaução, p. 203
  • Crítica. A perspectiva dialética de Marx e sua influência na concepção da relação entre o homem e a natureza na teoria crítica, p. 60
  • Crítica. A teoria crítica da Escola de Frankfurt, p. 45
  • Crítica. A teoria crítica e o conceito de natureza, p. 64
  • Crítica. Crítica ao cientificismo jurídico do direito ambiental e novas abordagens, p. 82
  • Crítica. Fundamentos para uma abordagem crítica do direito ambiental, p. 75
  • Crítica. O método crítico: o materialismo interdisciplinar e o diagnóstico do tempo presente, p. 53
  • Crítica. Os traços característicos da teoria crítica e o contraponto com a teoria tradicional, p. 48

D

  • Darwin. As teses de Malthus e Darwin, p. 38
  • Democracia. A gestão ambiental e a democracia participativa, p. 144
  • Democracia. Direito, democracia, reconhecimento e movimento ambientalista, p. 119
  • Desenvolvimento. O desenvolvimento econômico, social e ambiental e os instrumentos de planejamento e gestão ambientais: uso do solo e água, p. 164
  • Desenvolvimento. O desenvolvimento sustentável e as dimensões econômica, social e ambiental, p. 109
  • Dialética. A dialética do esclarecimento: o bloqueio estrutural da razão, o domínio técnico da natureza e as novas possibilidades, p. 55
  • Dialética. A dialética hegeliana e a natureza, p. 37
  • Dialética. A perspectiva dialética de Marx e sua influência na concepção da relação entre o homem e a natureza na teoria crítica, p. 60
  • Dignidade. Dignidade do homem e do animal, p. 175
  • Direito ambiental. As origens do direito ambiental no contexto da racionalidade técnica do estado-providência e o processo de globalização, p. 75
  • Direito ambiental. Aspectos internacionais do direito ambiental: cooperação e precaução, p. 203
  • Direito ambiental. Crítica ao cientificismo jurídico do direito ambiental e novas abordagens, p. 82
  • Direito ambiental. Desafios e perspectivas contemporâneos do direito ambiental, p. 135
  • Direito ambiental. Fundamentos para uma abordagem crítica do direito ambiental, p. 75
  • Direitos humanos. A valorização do meio ambiente e sua integração aos direitos humanos fundamentais, p. 135
  • Direitos humanos. Educação e emancipação: meio ambiente e direitos humanos, p. 171

E

  • Economia. O desenvolvimento econômico, social e ambiental e os instrumentos de planejamento e gestão ambientais: uso do solo e água, p. 164
  • Economia. O desenvolvimento sustentável e as dimensões econômica, social e ambiental, p. 109
  • Educação. Educação e emancipação: meio ambiente e direitos humanos, p. 171
  • Emancipação. Educação e emancipação: meio ambiente e direitos humanos, p. 171
  • Escola de Frankfurt. A teoria crítica da Escola de Frankfurt, p. 45
  • Escola de Frankfurt. O instituto de pesquisa social e a escola de Frankfurt, p. 45

F

  • Floresta. Agricultura, biotecnologia e proteção das florestas, p. 191
  • Frankfurt. A teoria crítica da Escola de Frankfurt, p. 45
  • Frankfurt. O instituto de pesquisa social e a escola de Frankfurt, p. 45
  • Fundamento. Fundamentos para uma abordagem crítica do direito ambiental, p. 75

G

  • Gestão ambiental. A gestão ambiental e a democracia participativa, p. 144
  • Gestão ambiental. O desenvolvimento econômico, social e ambiental e os instrumentos de planejamento e gestão ambientais: uso do solo e água, p. 164
  • Globalização. As origens do direito ambiental no contexto da racionalidade técnica do estado-providência e o processo de globalização, p. 75
  • Grécia. A concepção de natureza na Grécia antiga, p. 25

H

  • Hegel. A dialética hegeliana e a natureza, p. 37
  • História. A história da relação entre homem e natureza, p. 23
  • Homem. A história da relação entre homem e natureza, p. 23
  • Homem. A perspectiva dialética de Marx e sua influência na concepção da relação entre o homem e a natureza na teoria crítica, p. 60
  • Homem. Dignidade do homem e do animal, p. 175
  • Homem. O vínculo indissociável entre homem e natureza, p. 99

I

  • Internacional. Aspectos internacionais do direito ambiental: cooperação e precaução, p. 203

M

  • Malthus. As teses de Malthus e Darwin, p. 38
  • Marx. A perspectiva dialética de Marx e sua influência na concepção da relação entre o homem e a natureza na teoria crítica, p. 60
  • Materialismo. O método crítico: o materialismo interdisciplinar e o diagnóstico do tempo presente, p. 53
  • Medieval. O período medieval, p. 31
  • Meio ambiente. A valorização do meio ambiente e sua integração aos direitos humanos fundamentais, p. 135
  • Meio ambiente. Educação e emancipação: meio ambiente e direitos humanos, p. 171
  • Modernidade. A modernidade e a revolução mecanicista do século XVII, p. 33
  • Movimento ambientalista. Direito, democracia, reconhecimento e movimento ambientalista, p. 119

N

  • Natureza. A concepção de natureza na Grécia antiga, p. 25
  • Natureza. A dialética do esclarecimento: o bloqueio estrutural da razão, o domínio técnico da natureza e as novas possibilidades, p. 55
  • Natureza. A dialética hegeliana e a natureza, p. 37
  • Natureza. A história da relação entre homem e natureza, p. 23
  • Natureza. A natureza mágica, p. 23
  • Natureza. A perspectiva dialética de Marx e sua influência na concepção da relação entre o homem e a natureza na teoria crítica, p. 60
  • Natureza. A teoria crítica e o conceito de natureza, p. 64
  • Natureza. O vínculo indissociável entre homem e natureza, p. 99

O

  • Origem. As origens do direito ambiental no contexto da racionalidade técnica do estado-providência e o processo de globalização, p. 75

P

  • Pesquisa. O instituto de pesquisa social e a escola de Frankfurt, p. 45
  • Planejamento ambiental. O desenvolvimento econômico, social e ambiental e os instrumentos de planejamento e gestão ambientais: uso do solo e água, p. 164
  • Política ambiental. O direito à cidade sustentável e as interfaces entre política ambiental e política urbana, p. 157
  • Política urbana. O direito à cidade sustentável e as interfaces entre política ambiental e política urbana, p. 157
  • Precaução. Aspectos internacionais do direito ambiental: cooperação e precaução, p. 203
  • Proteção. Agricultura, biotecnologia e proteção das florestas, p. 191

R

  • Razão. A dialética do esclarecimento: o bloqueio estrutural da razão, o domínio técnico da natureza e as novas possibilidades, p. 55
  • Razão. As origens do direito ambiental no contexto da racionalidade técnica do estado-providência e o processo de globalização, p. 75
  • Resíduo. Consumismo e resíduos, p. 186
  • Revolução. A modernidade e a revolução mecanicista do século XVII, p. 33

S

  • Século XVII. A modernidade e a revolução mecanicista do século XVII, p. 33
  • Solo. O desenvolvimento econômico, social e ambiental e os instrumentos de planejamento e gestão ambientais: uso do solo e água, p. 164
  • Sustentabilidade. O desenvolvimento sustentável e as dimensões econômica, social e ambiental, p. 109
  • Sustentabilidade. O direito à cidade sustentável e as interfaces entre política ambiental e política urbana, p. 157

T

  • Teoria crítica. A perspectiva dialética de Marx e sua influência na concepção da relação entre o homem e a natureza na teoria crítica, p. 60
  • Teoria crítica. A teoria crítica da Escola de Frankfurt, p. 45
  • Teoria crítica. A teoria crítica e o conceito de natureza, p. 64
  • Teoria crítica. Os traços característicos da teoria crítica e o contraponto com a teoria tradicional, p. 48
  • Teoria tradicional. Os traços característicos da teoria crítica e o contraponto com a teoria tradicional, p. 48
  • Tese. As teses de Malthus e Darwin, p. 38