Autor/Autores: Paulo Sérgio Velten Pereira
ISBN v. impressa: 978989712491-4
ISBN v. digital: 978853628156-8
Encuadernación: Tapa blanda
Número de páginas: 244
Publicado el: 26/07/2018
Idioma: Português Brasileiro
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A presente obra tem por objetivo contribuir com a construção de modelos jurídicos decisórios para a solução de controvérsias de natureza contratual, expungindo o ativismo judicial do processo normativo.
A escolha do problema deu-se a partir da constatação de que a atividade jurisdicional no âmbito dos contratos encontra-se fortemente influenciada pela defesa de novos paradigmas contratuais representados por princípios e conceitos vagos, ordinariamente preenchidos sem apoio no sistema de Direito privado e auxílio da dogmática contratual, mas colmatados com base em considerações pessoais, julgamentos de consciência e valores estranhos aos fins econômicos do contrato.
O resultado é uma excessiva intervenção na autonomia privada, gerando a desagregação de contratos validamente ajustados, a frustração de expectativas e o desarranjo do mercado, criando um estado de crise, que não reside no contrato, mas na jurisdição.
A hipótese consiste em demonstrar, com apoio na teoria dos modelos do Direito de Miguel Reale, que é preciso restabelecer a conexão com as estruturas normativas concebidas como fontes do Direito, atualizando seus conteúdos com base nas transformações operadas na sociedade pós-moderna, numa integração de fatos segundo valores, de modo a produzir modelos de tutela judicial que levem em consideração a liberdade contratual e o respeito ao cumprimento dos ajustes, que integrem cláusulas gerais e princípios com unidade de sentido e concordância prática, conservando contratos sempre que possível e tomando como critério de maior ou menor intervenção as diferentes situações jurídicas existenciais e patrimoniais, recuperando-se a confiança, a previsibilidade e a segurança jurídica próprias do velho instituto.
PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA
Doutor e Mestre em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Especialista em Direito dos Contratos pelo Centro de Extensão Universitária de São Paulo. Especialista em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Especialista em Direito Empresarial pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Professor da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS, p. 17
1 - INTRODUÇÃO, p. 19
2 - NOVOS TEMPOS, NOVO CONTRATO, p. 23
2.1 FONTES E MODELOS DO DIREITO: A ATUALIZAÇÃO DA EXPERIÊNCIA JURÍDICA, p. 23
2.2 A EVOLUÇÃO DO DIREITO DOS CONTRATOS SEGUNDO OS MODELOS DO DIREITO, p. 28
2.3 FORÇA OBRIGATÓRIA DOS CONTRATOS E SEGURANÇA JURÍDICA: MODELOS DE PERMANÊNCIA, p. 39
2.4 NOVO PARADIGMA CONTRATUAL E INSEGURANÇA JURÍDICA: O ABANDONO DAS FONTES, p. 47
2.5 OS AJUSTES NO VOLUNTARISMO JURÍDICO: A PROJEÇÃO DE NOVOS MODELOS, p. 59
2.6 TUTELA DA CONFIANÇA E FUNCIONAMENTO DOS MERCADOS: A OPERACIONALIDADE DOS MODELOS JURÍDICOS, p. 69
3 - MORTE OU REVITALIZAÇÃO DO CONTRATO, p. 81
3.1 CRISE E MORTE DO CONTRATO, p. 81
3.2 O SOLIDARISMO CONTRATUAL, p. 90
3.3 JUDICIALIZAÇÃO E ATIVISMO JUDICIAL NOS CONTRATOS, p. 95
3.4 A REVITALIZAÇÃO DOS CONTRATOS, p. 107
4 - A TUTELA JUDICIAL DO CONTRATO NA PÓS-MODERNIDADE, p. 115
4.1 SUPERANDO A CRISE DA PÓS-MODERNIDADE, p. 115
4.2 A LIBERDADE CONTRATUAL COMO PONTO DE PARTIDA, p. 122
4.3 A REGRA DE RESPEITO AO PACTUADO, p. 133
4.4 BOA-FÉ OBJETIVA, FUNÇÃO SOCIAL E JUSTIÇA CONTRATUAL VISTAS EM UNIDADE DE SENTIDO, p. 140
4.5 A INTENÇÃO COMUM CONSUBSTANCIADA NAS DECLARAÇÕES NEGOCIAIS, p. 150
4.6 O CRITÉRIO DE RAZOABILIDADE, p. 163
5 - CONSTRUINDO NOVOS MODELOS DECISÓRIOS CONTRATUAIS, p. 171
5.1 OS MODELOS DO DIREITO NA FORMAÇÃO DA ORDEM JURÍDICA CONTRATUAL, p. 171
5.2 O PROTAGONISMO DO JUDICIÁRIO E O DEVER DE FUNDAMENTAÇÃO RACIONAL DAS DECISÕES JUDICIAIS, p. 178
5.3 OS MODELOS DECISÓRIOS E DOUTRINÁRIOS EM TEMPOS DE PROTAGONISMO JUDICIAL, p. 188
5.4 OS MODELOS DECISÓRIOS CONTRATUAIS DE DIFERENTES SITUAÇÕES JURÍDICAS, p. 198
5.5 MODELOS JURÍDICOS DE TUTELA JUDICIAL DOS CONTRATOS, p. 206
6 - CONCLUSÃO, p. 219
REFERÊNCIAS, p. 223